A PELE DAS CRIANÇAS
80% da radiação solar que recebemos durante toda a vida é na infância. Entenda!
Exposição solar excessiva na infância aumenta o risco de câncer na fase adulta.
Basta ir à praia para observar dezenas de mães correndo atrás de seus filhos com tubos de protetor solar. O cuidado, considerado exagerado pelos pequenos, tem fundamento. Estudos afirmam que a exposição excessiva ao sol na infância aumenta significativamente o risco de câncer de pele na fase adulta.
De acordo com artigo da Sociedade Brasileira de Pediatria, 80% da radiação solar que recebemos durante toda a vida ocorre nos primeiros 18 anos de idade. Uma das principais explicações para este alto número é o fato de quase 70% das crianças e adolescentes realizarem atividades ao ar livre, seja como brincadeira, seja a caminhada até a escola.
Os cuidados com o sol geralmente acontecem em situações específicas, como idas à praia ou à piscina, mas você já parou para pensar que o sol do clube é o mesmo da aula de educação física? Atividades do dia a dia também precisam de proteção.
Tendências culturais, que valorizam a pele bronzeada, são outro fator que contribui para a exposição solar exagerada. Não é difícil ver adolescentes passarem várias horas ao sol sem se preocuparem com os problemas imediatos (queimaduras) e futuros (envelhecimento precoce e câncer de pele).
Câncer de pele e exposição solar
O câncer de pele em crianças ainda não é comum, mas vêm crescendo. As estatísticas mundiais revelam que os casos já correspondem a 4% do total e estima-se que 90% deles poderiam ser evitados. O único fator que pode ser controlado a exposição solar.
Como se proteger do sol
Evite a exposição solar em horários críticos, entre 10h e 16h;
Use protetor solar. O protetor FPS 30, por exemplo, bloqueia aproximadamente 96,7% da radiação solar quando aplicado adequadamente;
Barreiras físicas, como chapéu, boné e óculos de sol devem fazer parte do conjunto;
Não se engane com dias nublados. O sol que aparece entre as nuvens também queima a pele.